AGRICULTURA
Três fatores devem elevar os preços do milho nesta semana; confira

A Região Sul do Brasil teve condições climáticas favoráveis para o milho da primeira safra nesta última semana, com boa umidade no solo, permitindo o avanço do plantio. Já na Argentina, a semeadura do cereal alcança 38,6% da área projetada.
No mercado, apesar da pressão dos preços em Chicago, os valores domésticos do cereal no Brasil apresentaram certa resistência. De acordo com a plataforma Grão Direto, isso ocorreu devido à desvalorização do real frente ao dólar, que oferece suporte aos preços internos, bem como ao ritmo lento da comercialização pelos produtores.
No Brasil, na B3, o milho seguiu o movimento de queda, com fechamento de -4,02%, encerrando a R$ 74,53 por saca no contrato de janeiro de 2025. No mercado físico, os movimentos foram mistos, com altas e baixas distribuídas pelo país, predominando as altas.
O que esperar do mercado do milho
- Janela de plantio para o milho segunda safra: com o rápido avanço e bom desenvolvimento da safra brasileira de soja, o mercado começa a repensar uma possível diminuição na área de milho segunda safra. Contudo, o cereal terá em grande parte a janela ideal para plantio e, diferentemente de dois meses atrás, os preços dispararam no disponível e tiveram uma boa reação no mercado futuro. “Não há cenário para uma grande elevação nos custos de produção, então o cenário que começa a ser desenhado é de expectativas boas quanto ao volume de milho segunda safra”, diz a nota da Grão Direto.
- Área plantada: para a safra 2024/25 é estimado o plantio de 3.756,2 mil hectares, número 5,2% inferior ao registrado na última safra. Essa redução de área é devido à baixa cotação do cereal no mercado, forçando os agricultores a procurarem melhores opções de cultivo de outras culturas. “Agora, com uma alta expressiva nas últimas semanas, espera-se que a área plantada, principalmente na região sul, seja maior que a inicialmente estimada”, sinaliza a plataforma.
- Demanda: a demanda interna deve continuar sendo o maior motivador das altas e a sustentação para os preços no mercado físico. “A alta do boi gordo e a valorização no preço de outras proteínas, como a carne suína e de aves, são os principais motivos”.
Com esses fundamentos em jogo, a nota da Grão Direto considera que o mercado terá mais uma semana positiva para o milho no Brasil nos próximos dias, apesar da queda na última semana.
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