SAÚDE
Cinco minutos de atividades físicas ajudam a controlar pressão alta, sugere estudo

A pesquisa britânica, publicada na revista científica Circulation, analisou informações de mais de 14 mil voluntários. Os participantes utilizaram um equipamento acoplado em suas coxas que media a pressão arterial ao mesmo tempo que trazia informações sobre as atividades diárias praticadas por eles.
Essas atividades rotineiras foram divididas em seis grupos. A maior parte delas eram relacionadas com sedentarismo: dormir, ficar em pé, qualquer situação considerada sedentária, como permanecer sentado, ou praticar caminhadas, tanto lenta quanto rápida. Outro grupo de atividade foi de exercícios mais intensos, como correr, andar de bicicleta ou subir escadas.
Em média, somente 16 minutos do dia desses participantes eram dedicados às atividades intensas, enquanto dez horas diárias eram sedentárias e, durante outras sete horas os participantes dormiam.
Os pesquisadores então desenvolveram análises para estimar os efeitos da substituição das atividades sedentárias pelos exercícios intensos para o controle da pressão alta dos participantes. Uma ligeira melhora foi vista quando cinco minutos das atividades físicas eram incorporadas na rotina dos voluntários.
No entanto, conforme medições da pressão arterial sistólica, que é o valor acessado quando o coração é contraído, as melhorias mais importantes foram observadas quando os exercícios eram praticados de 10 a 15 minutos por dia. No caso da pressão arterial diastólica, quando o coração é relaxado, de 20 a 27 minutos por dia foram suficientes para gerar maiores efeitos positivos nos participantes.
Em ambos os casos, a redução na pressão associada a esses exercícios físicos pode significar uma redução média de 10% nos riscos para complicações cardiovasculares. “As descobertas enfatizam o potencial de pequenas quantidades de atividade diária semelhante a exercícios para auxiliar no gerenciamento da pressão arterial”, escreveram os autores no artigo publicado.
OUTROS FATORES
Os pesquisadores também observaram a relação entre outras atividades rotineiras incluídas na análise e a saúde arterial. Esse foi o caso, por exemplo, da caminhada. Os autores afirmam que os efeitos da atividade para a pressão arterial depende principalmente da intensidade -quanto mais intensa, maior a probabilidade de controlar a pressão nas artérias.
No entanto, pelo menos no novo estudo, não foi observada uma relação evidente entre caminhar e a pressão arterial. Um ligeiro efeito positivo foi mensurado entre aqueles sem histórico de atividades físicas intensas e constantes, mas sem representar um impacto muito alto.
Os cientistas apontaram que esse resultado já havia sido identificado em outros estudos, ao mesmo tempo que outras revisões científicas concluíram que a caminhada apresentava efeitos positivos para a saúde arterial.
Além da caminhada, os efeitos de dormir para a pressão também foram analisados, e resultados positivos foram encontrados nos casos daqueles sedentários ou com baixo índice de atividade. Os autores escreveram que processos restauradores ocorridos durante o descanso podem explicar porque essas horas ajudam a evitar a pressão alta.
Mas esse fator não é aplicado igualmente para todos: aqueles que já tem um volume elevado de sono de qualidade apresentaram piora na pressão alta quando adicionaram ainda mais horas de descanso.
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