SAÚDE
Saiba como diferenciar a doença celíaca da intolerância ao glúten

Enquanto a doença celíaca é uma condição autoimune (ou seja, o próprio sistema imunológico ataca o intestino em resposta ao consumo de glúten e pode causar danos permanentes ao órgão), a intolerância ao glúten não afeta diretamente o sistema imunológico, mas o organismo tem dificuldade em digerir o composto de proteínas.
“Apesar de serem condições diferentes, a intolerância ao glúten, ou sensibilidade não celíaca ao glúten, pode provocar sintomas semelhantes aos da doença celíaca, como dor abdominal e inchaço, mas sem causar danos intestinais”, ensina a nutricionista Cris Ribas Esperança, do Instituto do Bem-Estar Giulliano Esperança, em São Paulo.
Sintomas
De acordo com a nutricionista Julia Carricondo, do Instituto de Nutrição, em Brasília, as manifestações das duas doenças são bem parecidas e os sintomas leves estão mais associados à intolerância. Veja os principais sintomas:
Intolerância ao glúten:
Inchaço;
Sensação de barriga e estômago cheios;
Dor abdominal;
Diarreia;
Constipação;
Náusea;
Cefaléia (dor de cabeça).
Doença celíaca:
Fadiga;
Dores nas articulações e nos músculos;
Depressão;
Ansiedade;
Confusão e desorientação;
Anemia;
Danos permanentes ao intestino.
Como é feito o diagnostico
Caso a pessoa apresente sintomas ligados à resistência a , a identificação da doença celíaca pode ser feita a partir da realização de exames clínicos e laboratoriais. Eles irão analisar os anticorpos, que indicarão ou não a presença da doença. A rapidez do diagnóstico é fundamental.
“Se a doença celíaca não for tratada, pode gerar danos permanentes ao intestino, podendo evoluir até para um câncer e outras doenças autoimunes”, explica Julia.
Se os testes derem negativo para doença celíaca, é provável que a pessoa seja intolerante ao glúten. A confirmação da condição é feita com a redução ou remoção da substância da dieta e observação dos sintomas.
Dieta indicada para cada caso
Para quem é celíaco, a exclusão total do glúten da dieta é mais indicada, e o paciente deve estar atento para contaminação cruzada, que pode acontecer até no compartilhamento de itens de cozinha. Já para os intolerantes, o controle pode ser feito por meio da redução ou exclusão do composto de proteínas, além da ingestão de enzimas digestivas.
Apesar disso, como os sintomas e a intensidade variam de acordo com o paciente, é importante procurar um nutricionista para estabelecer a dieta adequada às necessidades de cada indivíduo.
Por ser produzido com farinha de trigo ou centeio, a maiorias dos pães possuem glúten
Cuidados fora de casa
ou na casa de amigos ou familiares, dependendo do caso, a intolerância pode ser combatida com a ingestão de enzimas digestivas. Isso poderá ajudar no processo digestivo e na diminuição dos desconfortos. Já no caso de pessoas celíacas, é importante se atentar a alguns detalhes como:
Perguntar para o cozinheiro quais os ingredientes do prato;
Avisar sobre a doença para evitar contaminação cruzada;
Ler os rótulos dos alimentos.
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