POLÍTICA
Goetten pede afastamento de presidente da Previ ao TCU
O deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC) afirmou nesta 2ª feira (10.fev.2025) que solicitará ao TCU (Tribunal de Contas da União) o afastamento de João Fukunaga, presidente da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil).
Na 4ª feira (5.fev), o TCU aprovou uma auditoria para investigar o prejuízo de R$ 14 bilhões na organização durante o período de janeiro a novembro de 2024.
“A indicação do Fukunaga não era acompanhada de capacitações necessárias para uma boa gestão, para a governança financeira desse fundo ou de uma outra empresa. E agora nós estamos constatando, infelizmente, isso. O TCU está fazendo seu papel. No ano passado ele não aceitou meu pedido de afastamento do Fukunaga, mas, mesmo assim, abriu uma auditoria para fiscalizar com lupa a governança da Previ”, disse Goetten à CNN.
O ministro Walton Alencar Rodrigues foi quem pediu a abertura da auditoria e citou “gravíssimas preocupações”. Ele mencionou uma “situação de inequívoco risco” para todos os beneficiados pelo plano e indicou que “sérios problemas de gestão parecem estar a afligir a entidade”.
“Há a perspectiva de danos graves para o Banco do Brasil, sociedade de economia mista, cujo controle pertence à União, que, em caráter extraordinário, poderá ser obrigada a contribuir paritariamente com os segurados”, disse o ministro.
Foi encaminhado despacho à Secretaria Geral de Controle Externo para o levantamento de informações.
O Poder360 procurou a Previ, que disse que 2024 apresentou “grande volatilidade”, mas os “planos continuam em equilíbrio”.
“Não há, portanto, nenhum risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil”, declarou a Previ.
“O deficit de um determinado período não pode ser confundido com prejuízo. São conceitos bem distintos. A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio”, disse o fundo.
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