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UFMT quer a criação de curso de odontologia em Cuiabá; MEC analisa

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A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Souza, afirmou que a instituição quer a criação de novos cursos, que são demandas no estado, e que já encaminhou as propostas para o Ministério da Educação (MEC). A principal demanda é o curso de odontologia, que até hoje não é ofertado em nenhuma instituição pública de Mato Grosso, apenas nas faculdades privadas.

“Nós temos algumas demandas importantes, às vezes até aprovadas nos colegiados de curso. Então, elas saem dos colegiados, passam pelas reuniões de congregação, chegam na reitoria e nós encaminhamos para o Ministério da Educação”, explica.

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UFMT

Segundo a reitora, o projeto de criação do curso de odontologia já foi enviado para o Mec, assim como outras propostas. “O processo já transitou pelas instâncias internas normais e nós iremos realizar uma próxima reunião com os proponentes no final de fevereiro, no máximo, início de março”, afirma.

Uma das dificuldades para a abertura de cursos na área da saúde, como é o de odontologia, é a demanda de grande infraestrutura. “São cursos caros, tem equipamentos, laboratórios, materiais, instrumentos. O curso de odontologia demanda muitos recursos”, disse.

Outra demanda da saúde é um curso de medicina na UFMT do Araguaia. Na região, a instituição quer também a abertura de um curso de agronomia e de gestão de pessoas. As propostas também já foram encaminhadas para o MEC. No entanto, outra dificuldade apontada pela reitora é a falta de servidores e de realização de concurso público.

“Não havendo abertura de concurso, dificilmente a gente consegue viabilizar a aprovação dos cursos. Então, assim, demandas sempre existem. O que a gente precisa barrar um pouco é a criação de novas responsabilidades sem a devida estrutura física e de pessoal necessária para o funcionamento de mais uma atividade”, pontua.

Atualmente, a UFMT conta com cerca de 1.600 docentes e 1.200 servidores técnico-administrativos distribuídos nas quatro unidades da universidade.  Para atender às necessidades dos cursos atuais, a reitora estima que será preciso abrir pelo menos 200 vagas para servidores técnico-administrativos e cerca de 100 vagas para servidores docentes. Para novos cursos precisaria de ainda mais servidores.





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