OPINIÃO
Dia Mundial dos Cuidados Paliativos: cuidar é um ato de humanidade
*Por Katiuscia Manteli
No segundo sábado de outubro, celebramos o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, uma data que reforça a importância de cuidar da vida em sua plenitude, mesmo diante de doenças graves ou terminais. Mais do que prolongar a existência, os cuidados paliativos oferecem conforto, dignidade e qualidade de vida a pacientes e suas famílias.
Infelizmente, muitas pessoas ainda associam os cuidados paliativos apenas ao final da vida. Na realidade, eles podem e devem ser iniciados precocemente, acompanhando o paciente desde o diagnóstico de doenças crônicas ou complexas. Trata-se de uma abordagem que integra atendimento médico, psicológico, social e espiritual, considerando o ser humano em sua totalidade, e não apenas a doença.
A lei municipal que institui a Política de Cuidados Paliativos em Cuiabá reforça esse compromisso, garantindo assistência integral e humanizada às pessoas com doenças crônicas, degenerativas ou em fase terminal. Recentemente, a Câmara Municipal avançou ainda mais nessa política ao aprovar os Projetos de Lei que instituíram o Dia do Profissional Paliativista e o Dia Municipal dos Cuidados Paliativos. Esta legislação também contempla ações destinadas a prevenir e aliviar o sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, reconhecendo que cuidar não é apenas tratar sintomas, mas acolher histórias, emoções e famílias.
Para que o cuidado seja verdadeiro, é preciso olhar além do diagnóstico e enxergar a pessoa que está por trás da doença. Cada gesto de atenção, cada momento de escuta e cada suporte oferecido faz diferença na vida de quem enfrenta situações difíceis. Cuidar com humanidade é oferecer esperança, conforto e dignidade, mesmo diante da fragilidade.
É essencial que a sociedade compreenda que os cuidados paliativos são um direito e uma responsabilidade coletiva. Investir em serviços especializados, capacitar profissionais de saúde e sensibilizar a comunidade são passos fundamentais para que cada indivíduo possa receber o cuidado que merece, com empatia e respeito.
Hoje, celebramos cada passo dado em direção a um atendimento mais humano e acolhedor, reconhecendo que os desafios ainda são muitos. Garantir conforto e dignidade a quem enfrenta doenças graves é um gesto de empatia e amor, que vai muito além de regras ou protocolos. Cuidar é afirmar a vida, mesmo diante da vulnerabilidade.
*Katiuscia Manteli é jornalista e vereadora em Cuiabá (PSB).
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